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De Lagarta a Traça
Tu és a flor-capsula
na qual aconchego
asas e patas
no estomago quente
que incomodo somente
porque isto tudo é
simplesmente e amor


(para ti, D.)

Comentários

Anónimo disse…
solta se o perfume
agarra se uma sorte
solta se um letra
prende se um poema
acende se uma vontade´
apaga se uma tristeza
vive se um amor....
Anónimo disse…
Brasil tem uma sub-cultura!
Anónimo disse…
nota de autor:

normalmente, por opção própria costumo apagar todo e qualquer comentário que não esteja relacionado com os tópicos deste blog, ou seja, poesia.
Hoje decidi, no entanto, deixar o lamentavel comentário do pnd (ou quem quer que seja) por uma simples razão: avisar a qualquer visitante que rejeito e abomino comentário politico-sociais-pessoais neste blog que tem unicamente como objectivo divulgar a minha escrita.Existem outros sites, blog, forum e irc's para esse tipo de questões!

Agora quero deixar expressamente claro que o meu blog não é uma máquina de lavar a roupa suja de ninguém. Se há mal-dizeres que seja da escrita e nunca de quem escreve ou de quem frequenta pelo simples gosto da leitura.

obrigada pela vossa compreensão.
de Pina disse…
É assim mesmo lara. Há que manter dignidade!

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A mão paleta

Não entristeças esse olhar manhoso de crocodilo velho Estou ocupada a limpar as manchas de: Azul-lilás, verde-azul limão com grenã e outra da minha mão paleta. E, assim, sou feliz Com cheiro a àgua rás.

18/100 – Soneto

Dedicado a João Horta, ps: as flores não se comem.. De dia nem existem assobios Rua quieta com gente inexistente Entre uma esquina e avenida sente-se diferente Ligeiramente nitroglicerina, sem boca, sem olhos Seu nome não está escrito em parte alguma O corpo, este, desencaixa-se dos hábitos É um autocolante da cidade dos danificados Talvez pertença aonde o seu regaço não se consuma É turista na terra de ninguém É dama-viagem, Dama-sem-vintém Dama de romance, do poema mas Dama sem miséria Sua vontade de faminta, é outra E se ela cola-se nos teus braços agora É porque também não a mandaste embora.

Or

Não te cobiço mais do que aquilo que te posso querer Não aguardo confiscar jamais esse teu burocrático desprezo Por isso, seja eu o que for não desejas: A pele esfolada, as carnes arrancadas por venerada dor Ou cor hemoglobina despejada de umas veias fracas que circulam neste cadáver ou melhor: neste esqueleto que segreda o teu amor.