Queria escrever um poema que falasse d'amor Este só a mim entendesse Um segredo indiscifrável para que não houvesse ninguém com jeito de me safar bem d'azia de tanto querer a tua doce cabeça degolada (A modo de preserva-la no bolso da minha palma e nela escrever e soletrar todas as coisas e mundo - que tenho armezenado na ponta de uma caneta-canivete)
Como descrever o que sinto, o que vejo Se não sei o que concebo nem tão pouco o que espio E que experimento ou fito? Mas se tudo o que eu juízo e miro, Em palavras de desenho... apaladei-me de Verborreia.