bloco de esboços

Sou a Boneca de PVC Guardada em jeito de geisha na mais alta das parteleiras pornograficas do teu cerebral ser Sou tua meretriz barata moral de braço estendido e afiado, mais que pronto ansioso por desfragmentar-te espalhar-te por 2711 canais narcóticos afim de te veres, perderes na besta faminta assassina, mais que pronta!

Quem labuta transpira tece remexe emenda diz e rediz exprime e corrige não é o homem que ama pois o homem que ama que realmente ama olha p'ra ela e sente o dia mais feliz

Com a planta Das Pontas Dos Dedos Dos Pés Penteias o Cabelo Suavemente A Textura O Esfarrapo, Trapo Com Paciência Dedicação, Concentração Cada Fio, Cada Nó Desembrulha As Mechas, E o teor Cada Mapa Rascunhos E Gizes Que Conhece De Cor Desenhas Contornos Brancos e Tempo Com as Fotografia d'avó.

Não é estranho voltar as palavras Só porque não tenho ninguém quem a dizer Realçar a vontade de soltar a voz em pessima caligrafia menstural Não é estranho? Dizes-me tu esta sensação de vazio... quando na verdade não se tem nada a escrever

Da terra que devora que adora – és tu e só toda a superfície da minha pele vazia é testemunha ocular do caso A palavra quente que morde o meu ombro às escondidas do ocaso o culpado pelo meu hematoma no meu peito espancado pela duvida do acaso O liquido que afoga o meu dente quando excedo a execução da língua o sacana, filho da mãe que me engelha a cama que faço...

Contactas o mar por debaixo dos calcanhares? Pressentes a paisagem a girar em torno deles? E quando neles descansas enquanto dormes, ou danças, andas, voltas, partes e apartes. Quando neles esticas os orgasmos há muito contidos, sentes? Não? Oh, então desculpa lá, esquece! Pensava que estava a falar com outra gente Gente viva por exemplo.