Olha Para Mim, a noite acabou e empestas as paredes do ventre com tua presença. Olha Para Mim, o dia se aproxima e o metro reabre. Há barcos, mas daqui pouco misturo-me na multidão "do fica-e-quem-sabe?". Olha Para Mim camuflada de quem so(u) entre mil rostos que desconheço nem pretendo guardar. Olha Para Mim. Olha quem sou, solta, sou mundo. Imunda. Olha Para Mim e diz-me o que não vês do como quem sou.
Como descrever o que sinto, o que vejo Se não sei o que concebo nem tão pouco o que espio E que experimento ou fito? Mas se tudo o que eu juízo e miro, Em palavras de desenho... apaladei-me de Verborreia.