Olha Para Mim, a noite acabou e empestas as paredes do ventre com tua presença. Olha Para Mim, o dia se aproxima e o metro reabre. Há barcos, mas daqui pouco misturo-me na multidão "do fica-e-quem-sabe?". Olha Para Mim camuflada de quem so(u) entre mil rostos que desconheço nem pretendo guardar. Olha Para Mim. Olha quem sou, solta, sou mundo. Imunda. Olha Para Mim e diz-me o que não vês do como quem sou.
Não entristeças esse olhar manhoso de crocodilo velho Estou ocupada a limpar as manchas de: Azul-lilás, verde-azul limão com grenã e outra da minha mão paleta. E, assim, sou feliz Com cheiro a àgua rás.
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