a) «O mundo só deixara de se tornar pequeno, quando as pessoas crescerem.» Quando esta frase surgiu na minha cabeça parecia que fazia todo o sentido, agora para ser franca, já não sei muito bem o que quis dizer ao certo mas é sempre daquelas frases bonitas que se podem dizer… e porque não? É irónico que agora só escrevo quando estou a espera de algo. Pensando bem, a minha evolução literária-narrativa é somente desenvolvimentos de introduções. Nunca vai mais longe do que isso. Pensamentos em estado bruto que pouco dizem e no entanto têm um jeito tão único de prometer tanto. b) Hoje quis sentir-me bonita e vesti uma saia. Olhei para o espelho e devo confessar com aquele jeito de quem tem vergonha mal fingida que gostei da mulher reflectida no espelho. E não a confrontei, pelo contrário, admirei-a, e mais, agora, fiquei curiosa para a conhecer, saber afinal quem ela é. Às vezes, durante a noite, pergunto-lhe baixinho para que somente ela me oiça, sem perturbar o seu sono. Até hoje, não ...
Como descrever o que sinto, o que vejo Se não sei o que concebo nem tão pouco o que espio E que experimento ou fito? Mas se tudo o que eu juízo e miro, Em palavras de desenho... apaladei-me de Verborreia.