O limiar da loucura perdura, pendura
E pergunto: espantalho meu, espantalho meu!
Haverá gente mais estúpida que eu?
É certo e sabido não responde,
não mexe nem remexe a zona do pescoço
É frio e calado o imóvel dejecto
E ainda mais triste como o seu novo chapéu-coco
Arranca e amassa, no entanto
Como besta farpada de bichos mortos
As verdades que me estão entranhadas nos pesados sapatos
É que se, Eu, gente, fosse mais estúpida
E de mim sobrasse anja ignorância
Não serei, Eu, gente, o mais feliz dos palhaços sorumbáticos?
E pergunto: espantalho meu, espantalho meu!
Haverá gente mais estúpida que eu?
É certo e sabido não responde,
não mexe nem remexe a zona do pescoço
É frio e calado o imóvel dejecto
E ainda mais triste como o seu novo chapéu-coco
Arranca e amassa, no entanto
Como besta farpada de bichos mortos
As verdades que me estão entranhadas nos pesados sapatos
É que se, Eu, gente, fosse mais estúpida
E de mim sobrasse anja ignorância
Não serei, Eu, gente, o mais feliz dos palhaços sorumbáticos?
Não serei? Hã?
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