Queres mesmo saber se te acho homem suficiente?
Com essa
epiderme engelhada
e o tédio a mofo instaurado por debaixo do
dente
Brincas como um cachopo sobre o meu jeito sexo
de ser
A ideia e sonho que predominam o meu ver
Imitando, tão bem, um
papagaio, urso e porco realças a mulher e meu gesto
Numa (in)equação patética
e zoomórfica que és.
Ainda não estás satisfeito? Nunca te
calas!
Conversas, desconversas, vendes clichés de cenas de
novelas.
Não se faz dia com mentir Não começa com o que termina Seja de sangue ou lágrima D'uma mãe ou falecida Os dias não começam com tinta
Comentários
parece-me um golpe brutal, necessário
aparentemente mereces e a tua busca será recompensada