Queres mesmo saber se te acho homem suficiente?
Com essa
epiderme engelhada
e o tédio a mofo instaurado por debaixo do
dente
Brincas como um cachopo sobre o meu jeito sexo
de ser
A ideia e sonho que predominam o meu ver
Imitando, tão bem, um
papagaio, urso e porco realças a mulher e meu gesto
Numa (in)equação patética
e zoomórfica que és.
Ainda não estás satisfeito? Nunca te
calas!
Conversas, desconversas, vendes clichés de cenas de
novelas.
Não entristeças esse olhar manhoso de crocodilo velho Estou ocupada a limpar as manchas de: Azul-lilás, verde-azul limão com grenã e outra da minha mão paleta. E, assim, sou feliz Com cheiro a àgua rás.
Comentários
parece-me um golpe brutal, necessário
aparentemente mereces e a tua busca será recompensada