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III jardineiros – vestidos de carvão axadrezado
Centrados no branco deste olho atento
Arrancam III sementes de bocado d'estrela
Confusa do qualquer nada que dizes, enquanto
Colado estás às III curvas do meu ouvido...

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18/100 – Soneto

Dedicado a João Horta, ps: as flores não se comem.. De dia nem existem assobios Rua quieta com gente inexistente Entre uma esquina e avenida sente-se diferente Ligeiramente nitroglicerina, sem boca, sem olhos Seu nome não está escrito em parte alguma O corpo, este, desencaixa-se dos hábitos É um autocolante da cidade dos danificados Talvez pertença aonde o seu regaço não se consuma É turista na terra de ninguém É dama-viagem, Dama-sem-vintém Dama de romance, do poema mas Dama sem miséria Sua vontade de faminta, é outra E se ela cola-se nos teus braços agora É porque também não a mandaste embora.

A mão paleta

Não entristeças esse olhar manhoso de crocodilo velho Estou ocupada a limpar as manchas de: Azul-lilás, verde-azul limão com grenã e outra da minha mão paleta. E, assim, sou feliz Com cheiro a àgua rás.