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III jardineiros – vestidos de carvão axadrezado
Centrados no branco deste olho atento
Arrancam III sementes de bocado d'estrela
Confusa do qualquer nada que dizes, enquanto
Colado estás às III curvas do meu ouvido...

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18/100 – Soneto

Dedicado a João Horta, ps: as flores não se comem.. De dia nem existem assobios Rua quieta com gente inexistente Entre uma esquina e avenida sente-se diferente Ligeiramente nitroglicerina, sem boca, sem olhos Seu nome não está escrito em parte alguma O corpo, este, desencaixa-se dos hábitos É um autocolante da cidade dos danificados Talvez pertença aonde o seu regaço não se consuma É turista na terra de ninguém É dama-viagem, Dama-sem-vintém Dama de romance, do poema mas Dama sem miséria Sua vontade de faminta, é outra E se ela cola-se nos teus braços agora É porque também não a mandaste embora.

Suicídio fingido I

A verdade é que o pensamento de fechar os meus olhos para o nunca mais Tornou-se numa doce obsessão Compulsiva É claro que após esses segundo iluminou-se toda a logística. Como fazer para não responsabilizar o corpo morto encontrado na banheira de pulso aberto, Ou sera a boca babada envenenamento de medicação prescrita. Os ruídos de tais pensamentos dão comigo em doida e qualquer tarefa minimalista assemelha-se  as olimpiadas. Existe ainda a crença que naquele fim de dia devia ter partido sem deixar rasto Sem deixar "mas porquê?" e os demais lamentos. MAs a ideia de limpar toda esta dor é tão tentadora como doce. Limpar-me do corpo e da pele. Da idade e da face. Será parvoíce dizer que esta fantasia não anula o facto sem demasia de querer novamente ser parte da multidão e voltar a rir sem demasia nem razão.