Vejo o sol a brilhar e, no entanto, cá fora sente-se o frio e o cinzento a querer chegar. Tenho duas horas pela minha frente sem fazer nada. Começo achar que é tempo de organizar melhor as minhas horas. Não quero. Não me apetece. Sinto que tudo a minha volta é uma questão efémera como se amanhã nada disto sobra. Nada disto prevalece. Ao inicio tinha medo. Agora ignoro, é me indiferente. As pessoas deixaram de ser gente com rostos próprios e ouve-se dizer nas estradas da minha cabeça que são cadáveres andantes decapitadas. Eu desconfio, que na verdade fui eu assassinada.
Vejo o sol a brilhar e, no entanto, cá fora sente-se o frio e o cinzento a querer chegar. Tenho duas horas pela minha frente sem fazer nada. Começo achar que é tempo de organizar melhor as minhas horas. Não quero. Não me apetece. Sinto que tudo a minha volta é uma questão efémera como se amanhã nada disto sobra. Nada disto prevalece. Ao inicio tinha medo. Agora ignoro, é me indiferente. As pessoas deixaram de ser gente com rostos próprios e ouve-se dizer nas estradas da minha cabeça que são cadáveres andantes decapitadas. Eu desconfio, que na verdade fui eu assassinada.
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