Oxalá, Iemanja, fosse o meu corpo molécula de água que se espalhasse pelo deserto da pele
Oxalá, Iemanja, não pudesse eu ser matéria para explodir-me pelo ar e ter o direito da inocência do abraçar. Oxalá, Iemanja, que as minhas mãos acalmassem seu fogo, gelassem está vontade humana e não fizesse de mim mais mulher. Oxalá, Iemanja, me concedesses este amor ou me matasses engasgadas de pérolas de dor.
Satisfaz, Iémanja e oxalá, o teu capricho será de haver maior bem do que morrer d’amor.
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