Vontade de fugir. Esconder de um mundo real que pouco tempo/coisa tema dizer, aprender. Estou com vontade de me esquecer, entregar-me ao ópio da cobardia e reinventar o mundo só meu dentro da casca de uma voz e dizer-te adeus. Vontade de deixar de gritar…
Na Segunda-feira esperei que me ligasses, esperei que as tuas palavras vagueassem pelo meu ouvido em forma de convite para me veres. Mas nesse dia a tua voz calada, como habitualmente nestes últimos dias, em roteiro monocórdico de uma boca ansiosa por presença tua. E, no entanto, não te quero mais, jamais poderei voltar querer.
Não penses que seja fácil o meu adeus. Que a minha ida contraria a tudo o que desejo é um fulcro de prazer. Pelo contrario. Mas é com a garganta seca e o olhar de quem ainda procura alguma réstia do teu nome - Nadi. Porque este já não te pertence, já não o sinto quando o digo. Já não o vejo no teu sorriso, na tua vaga concepção de uma vida idílica à qual ansiava tanto pertencer.
Da noite para o dia: cresci. Talvez não da forma como o desejavas mas os meus pés ganharam raízes de certezas, de duvidas esclarecidas que entristecem a razão.
Vou-me embora de ti.
Desligar-me da tua presença ausente. Sei que não entendes e sei que não vais tentar compreender. Ao invés disso, teces uma justificação de conspirações que seriamente não fazem qualquer senso.
Hoje, não consigo mais dizer o teu nome e, no entanto, foste tu, unicamente tu, que ensinas-te a minha boca a pronuncia-lo, Nadi.
Não penses que seja fácil o meu adeus. Que a minha ida contraria a tudo o que desejo é um fulcro de prazer. Pelo contrario. Mas é com a garganta seca e o olhar de quem ainda procura alguma réstia do teu nome - Nadi. Porque este já não te pertence, já não o sinto quando o digo. Já não o vejo no teu sorriso, na tua vaga concepção de uma vida idílica à qual ansiava tanto pertencer.
Da noite para o dia: cresci. Talvez não da forma como o desejavas mas os meus pés ganharam raízes de certezas, de duvidas esclarecidas que entristecem a razão.
Vou-me embora de ti.
Desligar-me da tua presença ausente. Sei que não entendes e sei que não vais tentar compreender. Ao invés disso, teces uma justificação de conspirações que seriamente não fazem qualquer senso.
Hoje, não consigo mais dizer o teu nome e, no entanto, foste tu, unicamente tu, que ensinas-te a minha boca a pronuncia-lo, Nadi.
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