Não te cobiço mais do que aquilo que te posso querer Não aguardo confiscar jamais esse teu burocrático desprezo Por isso, seja eu o que for não desejas: A pele esfolada, as carnes arrancadas por venerada dor Ou cor hemoglobina despejada de umas veias fracas que circulam neste cadáver ou melhor: neste esqueleto que segreda o teu amor.
Como descrever o que sinto, o que vejo Se não sei o que concebo nem tão pouco o que espio E que experimento ou fito? Mas se tudo o que eu juízo e miro, Em palavras de desenho... apaladei-me de Verborreia.