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18/100 – Soneto

Dedicado a João Horta,
ps: as flores não se comem..

De dia nem existem assobios
Rua quieta com gente inexistente
Entre uma esquina e avenida sente-se diferente
Ligeiramente nitroglicerina, sem boca, sem olhos

Seu nome não está escrito em parte alguma
O corpo, este, desencaixa-se dos hábitos
É um autocolante da cidade dos danificados
Talvez pertença aonde o seu regaço não se consuma

É turista na terra de ninguém
É dama-viagem, Dama-sem-vintém
Dama de romance, do poema mas Dama sem miséria

Sua vontade de faminta, é outra
E se ela cola-se nos teus braços agora
É porque também não a mandaste embora.

Comentários

MG disse…
Muito bem! Continua o óptimo trabalho poético!

É só para saberes que alguém vem ver o teu blogue!

;)
de Pina disse…
olha lara não sei pq é que ainda não tens um link para o meu blog poético??!!
bjinhos e bom trabalho
S disse…
Gostei muito deste blog.parabens,beijinho

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A verdade é que o pensamento de fechar os meus olhos para o nunca mais Tornou-se numa doce obsessão Compulsiva É claro que após esses segundo iluminou-se toda a logística. Como fazer para não responsabilizar o corpo morto encontrado na banheira de pulso aberto, Ou sera a boca babada envenenamento de medicação prescrita. Os ruídos de tais pensamentos dão comigo em doida e qualquer tarefa minimalista assemelha-se  as olimpiadas. Existe ainda a crença que naquele fim de dia devia ter partido sem deixar rasto Sem deixar "mas porquê?" e os demais lamentos. MAs a ideia de limpar toda esta dor é tão tentadora como doce. Limpar-me do corpo e da pele. Da idade e da face. Será parvoíce dizer que esta fantasia não anula o facto sem demasia de querer novamente ser parte da multidão e voltar a rir sem demasia nem razão.